MONTE SANTO TODOS OS SANTOS SUA PRINCIPAL FESTA
MONTE SANTO - BAHIA FAZ PARTE DO TURISMO RELIGIOSO DO BRASIL
A FÉ E A RELIGIOSIDADE NO CORAÇÃO MÍSTICO DO SERTÃO E ATÉ A GUERRA DE CANUDOS.
POR ROMILDO LIMA
FOTO HISTÓRICA DA ÉPOCA DA GUERRA DE CANUDOS ACERVO MUSEU DO SERTÃO
TODOS OS SANTOS SUA PRINCIPAL FESTA
A HISTÓRIA DE MONTE SANTO, SE CONFUNDEM EM TORNO DE UMA TRADIÇÃO RELIGIOSA, ONDE MUITOS ACREDITAM QUE A FÊ E RELIGIÃO GIRAM EM TORNO DO MISTICISMO DA CIDADE E É DENOMINADA COMO O CORAÇÃO MÍSTICO DO SERTÃO, A NOSSA MONTE SANTO NOS ENCHE DE ORGULHO EM QUALQUER SITUAÇÃO POIS AMAMOS ESTE PÉ DE SERRA E DEUS SEJA SEMPRE LOUVADO.
HISTÓRIA DE MONTE SANTO - BA
Monte Santo Coração Místico do Sertão Bahiano
Em outubro de 1775, o Capuchinho Frei Apolônio de Todd se encontrava na Aldeia Indígena de Massacará (hoje situada no Município de Euclides da Cunha), foi convidado pelo Fazendeiro Francisco da Costa Torres, para realizar uma Missão na Fazenda Lagoa da Onça, ali chegando deparou com uma grande Seca e devido a escassez de água no local, não realizou a Missão, decidiu seguir para o logradouro de gado denominado Piquaraçá, onde existia um "Olho d"água em abundância conhecido atualmente como "Fonte da Mangueira", localizado no sopé da serra.
Em outubro de 1775, o Capuchinho Frei Apolônio de Todd se encontrava na Aldeia Indígena de Massacará (hoje situada no Município de Euclides da Cunha), foi convidado pelo Fazendeiro Francisco da Costa Torres, para realizar uma Missão na Fazenda Lagoa da Onça, ali chegando deparou com uma grande Seca e devido a escassez de água no local, não realizou a Missão, decidiu seguir para o logradouro de gado denominado Piquaraçá, onde existia um "Olho d"água em abundância conhecido atualmente como "Fonte da Mangueira", localizado no sopé da serra.
Frei
Apolônio ao apreciar a serra ficou impressionado com a semelhança com o
Monte Calvário de Jerusalém e convidou os fiéis que o acompanhava para
transformar o Monte em um “Sacro-Monte”, marcando seu dorso com os
passos da Paixão, Mandou tirar madeiras e armar uma capelinha para a
Missão, ordenou que fizessem Cruzes para a Procissão rumo ao pico do
monte; A cada parada fincavam as cruzes com espaços regulares na
seguinte ordem: A primeira dedicada às almas, as sete seguintes
representado as dores de Nossa Senhora e as quatorze restantes lembrando
o sofrimento de Jesus em sua caminhada para o Monte calvário em
Jerusalém.
Contam
que quando os fiéis subiam ao monte um forte furacão surgiu e o Frei
pediu que invocassem o Senhor Jesus e o furacão cessou, Adiante apareceu
um forte Arco-íris que pairava onde estavam as cruzes de madeira, como
se quisesse dizer que ali deveriam ser construídas as Capelas e parou
onde deveria ser construída a Capela maior, a de Santa Cruz. Isso era 31
de Outubro para 1º de novembro de 1775 e o frei pediu que aquele local
não mais fosse chamado de Serra do Piquaraçá, assim chamado devido uma
planta nativa, e em abundância "Araçá", mas que passassem a chamá-lo de
Monte Santo, e partiu pedindo a todos que construíssem capelas e
visitassem sempre as santas cruzes.
E
assim os fies construíram as capelas, as menores e a de tamanho médio, a
do Senhor dos Passos, a de Nossa Senhora das Dores e, sendo a maior no
final do trajeto de aproximadamente 04km da sede, a capela de Santa Cruz
onde ficam as Imagens de Nosso Senhor Morto, Nossa Senhora da Soledade e
São João Evangelista. Em 1790, devido a grande romaria e ainda o
santuário não estava totalmente construído, o local foi elevado à
Categoria de Freguesia por Decreto de Lisboa, recebendo o nome de
Santíssimo Coração de Jesus de Nossa Senhora da Conceição de Monte
Santo, sendo nomeado o seu primeiro pároco o Padre Antônio Pio de
Carvalho.
Em
1794, foi criado o Distrito de Paz de Monte Santo, pertencente ao Termo
da Vila de Itapicurú de Cima. Em 21 de março de 1837, por força da Lei
provincial nº 51, foi o Povoado elevado à categoria de Vila, que criou
também o Município, ocorrendo a inauguração em 15 de agosto do mesmo
ano. O Município recebeu o nome de Coração de Jesus de Monte Santo,
sendo seu primeiro prefeito o Padre José Vítor Barberino. Em 28 de junho
de 1850, o Distrito de Paz foi elevado à categoria de Comarca, pela Lei
provincial nº 395, sendo seu primeiro Juiz de Direito o Bel. Boaventura
Augusto Magalhães Taques. Em 25 de julho de 1929, a Vila foi elevada à
Cidade, pela Lei Estadual nº 2.192, voltando a receber o nome de Monte
Santo.
Fonte Monte Santo.net
Fonte Monte Santo.net
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